Como a análise de dados pode melhorar a taxa de recuperação de crédito

Análise de Dados

Administrar o setor financeiro de uma empresa diante do aumento da inadimplência e da necessidade de tomar decisões rápidas com recursos limitados é um desafio constante. A pressão para equilibrar a recuperação de crédito com outras demandas estratégicas exige soluções mais ágeis e inteligentes.

No setor B2B, onde os ciclos de pagamento podem ser longos e os valores envolvidos são significativos, a inadimplência tem um impacto direto no fluxo de caixa e na saúde financeira das empresas. Estima-se que a inadimplência B2B gere perdas de até R$ 300 bilhões por ano para a economia brasileira, afetando especialmente os setores de comércio, serviços e construção civil, além das pequenas e médias empresas mais dependentes de crédito. Para manter a saúde financeira, recomenda-se que a inadimplência da empresa esteja entre 3% e 4% do faturamento. Caso esse nível seja ultrapassado, o risco financeiro se torna mais elevado, comprometendo a operação.

A inteligência de dados surge como a solução ideal para evitar que a inadimplência fuja do controle. Uma análise de crédito eficiente, baseada em dados, pode ajudar a prever riscos, melhorar processos e garantir que as empresas concedam crédito de forma mais segura e estratégica. Neste artigo, você descobrirá como o uso de dados na concessão e na recuperação de crédito possibilita estratégias personalizadas, previne riscos e otimiza cada etapa do processo, garantindo mais segurança financeira para o seu negócio.

O papel da análise de dados na recuperação de crédito

Muitas empresas enfrentam dificuldades na recuperação de crédito porque a análise inicial foi falha. A concessão de crédito sem uma avaliação criteriosa pode levar à formação de carteiras com altos níveis de inadimplência, dificultando a recuperação posterior.

A utilização de dados na análise de crédito permite que as empresas realizem consultas detalhadas sobre os clientes antes da concessão do crédito. Isso inclui:

  • Verificação de histórico de pagamentos e pontuação de crédito (score);
  • Consulta a bancos de dados financeiros e restrições;
  • Análise de capacidade de pagamento e comportamento de mercado;
  • Registro correto de informações essenciais, como contatos, endereços e referências.

Sem essas informações, a recuperação de crédito se torna mais difícil, pois há menos dados para estruturar abordagens eficazes de cobrança.

Como os dados ajudam a prever a inadimplência

A previsão de inadimplência é uma das principais vantagens da inteligência de dados. Com modelos preditivos, é possível identificar riscos antes que se tornem problemas e agir de maneira proativa.

Ao cruzar informações como histórico de pagamentos, saúde financeira da empresa e indicadores econômicos, é possível classificar os parceiros comerciais por níveis de risco e direcionar os esforços de cobrança de maneira mais eficaz:

  • Nível A (Risco Baixo): histórico de pagamentos impecável, sem atrasos significativos e com um perfil financeiro estável.
  • Nível B (Risco Moderado): atrasos ocasionais, mas com capacidade comprovada de regularizar dívidas a curto prazo.
  • Nível C (Risco Médio): operações com atrasos frequentes, mas ainda em um limite controlado, indicando uma possível instabilidade financeira.
  • Nível D (Risco Alto): atrasos prolongados (entre 61 e 90 dias), sugerindo dificuldades financeiras mais sérias.
  • Nível E (Risco Muito Alto): operações com atrasos superiores a 90 dias, com probabilidade de inadimplência elevada.
  • Nível F (Risco Crítico): atrasos entre 121 e 150 dias, indicando uma situação financeira crítica e baixa chance de recuperação.
  • Nível G (Risco Extremo): operações com atrasos entre 151 e 180 dias, indicando que a inadimplência é praticamente certa.
  • Nível H (Risco Máximo): atrasos superiores a 180 dias, considerados inadimplentes e com pouca ou nenhuma perspectiva de quitação.

Essa classificação ajuda as empresas a direcionar esforços de recuperação de crédito de forma mais rápida, priorizando casos de maior risco e ajustando estratégias conforme o perfil de cada devedor.

Estratégias baseadas em dados para melhorar a cobrança

A recuperação de crédito B2B precisa ser estruturada estrategicamente para garantir a continuidade das parcerias comerciais e minimizar riscos financeiros. Algumas soluções incluem:

Personalização das negociações

A inteligência de dados permite mapear padrões de pagamento e preferências de contato, ajustando as propostas de renegociação à capacidade financeira de cada empresa. Dessa forma, é possível estruturar condições mais atrativas para regularização da inadimplência, preservando o relacionamento comercial.

Monitoramento e ajustes contínuos

O uso de dashboards em tempo real possibilita um monitoramento dinâmico das estratégias de recuperação de crédito, acompanhando métricas como taxa de regularização e impacto financeiro das negociações. Essa abordagem permite ajustes rápidos, garantindo maior efetividade e segurança nas decisões.

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